terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Herança de Vargas

Já é conhecido da história brasileira o comportamento de um ditador. Faces e Ações concorrentes entre si. Em Vargas, tivemos uma mostra de um tipo de ditadura muito menos explicito do que na época dos militares. Vargas é tido como o pai do Brasil, por ter alavancado-o em múltiplos setores, mas também é tido por padrasto, pelas suas ações contra a liberdade.
A frase de própria autoria de Vargas que explicita seu duplo título é “Faça o que eu falo. Não faça o que eu faço.” Após isso nos perguntamos se ele foi mesmo o melhor presidente do Brasil ou foi só mais um que soube aproveitar o cargo de maior representabilidade e viver por baixo de panos quentes. Só mesmo perguntando ao morto para saber isso.

O caos trazido por Vargas vem à tona quando sua herança finca em lares, tanto tradicionais, quanto em lares de estilos diferenciados e caóticos. Temos hoje o que podemos chamar de comportamento getulista. Esse tipo de comportamento é dado quando um ser social leva em partes ou ao pé da letra o bordão ditado acima. São seres que causam um contraste daquilo que fazem e dizem. Esse caos causado por esse comportamento acaba causando cisões a te mesmo das relações de maior grau de vinculação.

O exemplo se aplica muito bem quando é visto quais são os ensinamentos verbais dados aos filhos e quais são as ações tomadas por eles mesmos quanto ao que ensinam. Pais têm se tornados getulistas mais convictos que o próprio Vargas, tem superado o criador do movimento. Mas qual é o lucro obtido com esse comportamento?

Os relacionamentos são muito complexos e frágeis e quando há um dos lados que quer tomar o poder, torna-se um relacionamento unilateral. Diálogos tornam-se monólogos, casas se tornam campos de batalha murados, conversas tornam-se acordos diplomáticos.

E não adianta o lado dominado abrir sua voz, por que getulistas não ouvem o lado oposto, apenas se acham dono da razão, do respeito, da lei.

Enquanto houver pais getulistas pelo mundo, filhos vão continuar crescendo de forma errônea àquela de deveria ser a normalidade dos acontecimentos.